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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Exposição "Lélia Gonzalez - O feminismo negro no palco da história"

Feminismo negro no palco da História
Exposição no Espaço Linda Mascarenhas homenageia Lélia Gonzalez

Diogo Braz, com release

Não se engane com o jeito manso do seu povo, Alagoas sempre foi símbolo de resistência. Basta lembrar que aqui se ergueu o Quilombo dos Palmares. Por isso, é tão emblemático o mês de novembro, ainda tão necessário para a consciência de nossa sociedade sobre as questões do movimento negro no Brasil, para a importância de continuar resistindo. Então, nada mais propício que trazer uma exposição sobre uma protagonista do feminismo negro para o aparelho cultural do instituto batizado com o nome de Zumbi dos Palmares. Pensando nisso, a Supervisão das Diversidades da Superintendência de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc-AL), em parceria com o Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), o Instituto Federal Alagoas (IFAL) e a Fundação Banco do Brasil realizará, de 16 a 30 de novembro a exposição "Lélia Gonzalez - O feminismo negro no palco da história", com 20 réplicas da exposição Lélia Gonzalez, que ocupará o  hall do Espaço Cultural Linda Mascarenhas, com visitação gratuita, em horário comercial.
No dia da abertura, haverá uma programação especial, que contará com solenidade de abertura, às 9 horas; exibição do documentário "Lélia Gonzalez - O feminismo negro no palco da história", às 10 horas; e roda de conversa com a psicóloga Vanda Menezes, com a professora Maria de Fátima Viana e com a advogada Alyhia Gomes, às 11 horas. Vale a pena prestigiar o evento.



Homenagem a Lélia Gonzalez
A historiadora, antropóloga e filósofa, Lélia Gonzalez, será  homenageada com a edição do Projeto Memória da Fundação Banco do Brasil. Lélia foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). Como ativista, foi uma das pioneiras do feminismo negro no Brasil e trabalhou para a análise dos preconceitos contra mulheres negras e as desvantagens delas na sociedade
Na avaliação do presidente da fundação, José Caetano de Andrade Minchillo, a escolha de Lélia para esta edição é uma contribuição para a reflexão sobre o momento da mulher, principalmente da mulher negra na questão da igualdade racial, de gêneros e de oportunidades. “Lélia Gonzalez foi um ícone nesse sentido. Ela foi uma ativista, uma historiadora, uma escritora, mas, fundamentalmente, uma pessoa de muita coragem, que enfrentou, em um momento muito diferente deste nosso atual, de forma muito enfática, aquilo que ela acreditava”, ressaltou.

Professora Irani Neves, professor Zezito de Araújo e o músico Junior Almeida
acertando os detalhes da exposição - Foto de Diogo Braz


Lélia Gonzalez é a segunda mulher em destaque no Projeto Memória, criado em 1977, para preservar a memória cultural brasileira. Desde lá, foram homenageados Castro Alves, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Juscelino Kubitschek, Oswaldo Cruz, Josué de Castro, Paulo Freire, Nísia Floresta, João Cândido (líder da Revolta da Chibata), Marechal Rondon e Carlos Drummond de Andrade.

Serviço
Abertura da exposição "Lélia Gonzalez - O feminismo negro no palco da história"
Exibição de documentário sobre Lélia Gonzalez e roda de conversa com a psicóloga Vanda Menezes, com a professora Maria de Fátima Viana e com a advogada Alyhia Gomes.
Quarta, 16 de novembro, a partir das 9 horas, 
Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas (IZP), na Avenida Fernandes Lima, Farol. Maceió-AL
A exposição ficará em cartaz de 16 a 30 de novembro, com visitação gratuita em horário comercial.


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