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terça-feira, 25 de julho de 2017

Divulgação: Projeto Linda Gato Negro e José Paulo

Agosto com sorte nas artes
Gato Negro e Mestre José Paulo são atrações do Projeto Linda de Música e Artes Visuais

Diogo Braz

Se a superstição sugere ligar o alerta quando o calendário anuncia o mês de agosto, o Espaço Cultural Linda Mascarenhas afasta qualquer agouro com mais uma edição do Projeto Linda de Música e Artes Visuais, às 19 horas do sábado, dia 05, com o show da banda Gato Negro e a abertura da exposição “Multiplicidade: das margens lagunares ao caos urbano”, do escultor José Paulo, que ficará em cartaz durante todo o mês, na galeria do próprio Linda.


O projeto é uma realização do Instituto Zumbi dos Palmares e vem sendo desenvolvido desde 2008, oferecendo sempre uma mostra interessante e integrada, como o próprio nome sugere, do que vem sendo produzido na música e nas artes visuais em Alagoas, propiciando um diálogo entre as áreas e buscando a formação de público para ambas. A entrada para o show e visitação da exposição é gratuita e há sempre uma atividade a mais, envolvendo a comunidade de alunos da Rede Pública Estadual de Ensino, como o já tradicional momento para os estudantes conversarem com os artistas sobre o seu fazer artístico. A escolha das atrações é feita por uma curadoria permanente da equipe do Espaço Cultural Linda Mascarenhas, que constantemente avalia a relevância artística dos trabalhos desenvolvidos em Alagoas, o atual momento de produção dos artistas, bem como questões de conveniência e importância para o público.

Gato Negro
Arapiraca é o berço musical desse power trio formado por Paulo Franco (vocais e guitarras), André Tenório (baixo e backing vocals) e Wilson Silva (bateria). Com influências que vão de Led Zeppelin a Roberto Carlos, a Gato Negro define o seu som como um soul brazuca com powerpop nordestino, um rótulo amplo, que serve como terreno fértil para a criatividade e bom gosto dos três músicos. O soul nos dá a noção de que é um som dançante, vindo da alma; o brazuca revela a origem dessa alma, o que dá um tempero específico ao ritmo e situa a temática das canções dentro do cotidiano de nossa gente; o powerpop explicita o grande potencial melódico da banda, com composições que conseguem ser novas em folha e soar familiares aos ouvidos do público, um verdadeiro arsenal de hits radiofônicos prontos para eclodir; e o nordestino revela-se no sotaque ostentado sem vacilo, na sonoridade ancestral muito bem resolvida e urbana que traz ainda mais identidade ao som dos caras: pop, familiar, mas instigante e com alma.
Gato Negro: Soul brazuca com power pop nordestino - Foto de divulgação

Uma boa amostra do trabalho da Gato Negro é o primeiro disco deles, Cio, lançado no final de 2015, com 11 canções autorais irrepreensíveis. Cio veio à tona depois de um longo período de gestação e desde lá vem conquistando público em diversos e importantes palcos por onde o trio tem passado, com frequência notável no circuito de shows principalmente em Maceió e Arapiraca. Um show que vale a pena conferir.

José Paulo
Natural de Chã Preta, José Paulo nem imaginava que seus caminhos o levariam às artes. Ainda na infância, fazia pincéis com gravetos e pelo de rabo de cavalo para pintar santos nas casas da vizinhança em troca de ovos, pintos, galinhas. Apesar dessa clara inclinação para o ofício, ele ainda não havia encontrado a sua forma de expressão artística. Mudou-se para Maceió (AL), onde se dedicou a marcenaria, profissão que o levou à serralharia e, algumas décadas depois, à escultura, quando se deparou, por acaso, com uma galinha feita de metal. A peça acendeu o pavio de sua criatividade e despertou o artista no artesão. O que era para ser apenas um exercício de serralharia, passou a ser o seu modo de transformar os objetos a sua volta com arte.

José Paulo, o criador, e sua criatura - Foto de Lilian Barbosa

Ao reutilizar materiais dos mais diversos, do metal à madeira, passando por recipientes de plástico, vidro, pneus, cascas, madeiras, pedras e sementes, José Paulo cria as mais cativantes figuras, que denomina como bichos-brinquedos. Seu processo envolve principalmente a intuição, até mais que a apurada técnica de 30 anos no batente de serralheiro e marceneiro. A sensibilidade e paixão com as quais lida com sua arte revelam uma sabedoria digna dos gurus, não à toa é conhecido como Mestre José Paulo, um sereno e modesto senhor que enxerga esculturas em galhos de árvore, em peças descartadas de carro e onde a maioria das pessoas enxerga apenas lixo, caos. A cidade é sua fonte de matéria-prima e é no seu ateliê, próximo da margem lagunar, que ele transforma suas visões em obras de arte. Vale a pena prestigiar.

Serviço
O que? Projeto Linda de Música e Artes Visuais, com o show da banda Gato Negro e abertura da exposição “Multiplicidade: das margens lagunares ao caos urbano – A arte escultórica do Mestre José Paulo”.
Quando? Dia 05 de agosto (sábado), às 19 horas
Onde? Espaço Cultural Linda Mascarenhas (IZP), na Avenida Fernandes Lima, Farol, em Maceió.
Quanto? Entrada Franca

A exposição ficará em cartaz na galeria do Espaço Linda, em horário comercial, até o dia 01 de setembro, com visitação gratuita. 

terça-feira, 11 de julho de 2017

Divulgação: Diversidades, de SDKQ Crew

Dançando na luta
SDKQ Crew apresenta espetáculo de dança que debate a diversidade

Diogo Braz


O grupo de danças urbanas SDKQ CREW apresentará o espetáculo Diversidades em duas sessões, no dia 28 de julho, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas. A atividade faz parte de um projeto voluntário para jovens carentes e debate uma temática atual e ainda polêmica por meio da dança. 
Foto de divulgação

Os dançarinos revelam que a intenção do espetáculo é questionar vários estereótipos impostos pela sociedade, num momento em que as discussões em torno da diversidade estão cada vez mais ganhando espaço nos debates sociais. "Esses questionamentos ocorrem para que haja quebra de paradigmas, tabus e preconceitos; para que haja possibilidades para uma sociedade mais justa, com menos violência, com mais amor e igualdade" releva o grupo em seu release. "Nesse sentido, a dança pode ser uma expressão de disseminação da igualdade e de luta contra os preconceitos, pois a dança pode transformar sentimentos e promover reflexão e autoestima" explicam. 
Em Diversidades o SDKQ Crew promete dançar o amor, o respeito e a luta para construir a sociedade que desejam.
Foto de divulgação

O espetáculo será apresentador no Espaço Cultural Linda Mascarenhas no dia 28 de julho, às 19hs e 20h30, com direção e coreografia de Leonardo Emiliano, e o apoio cultural do Instituto Zumbi dos Palmares.

Arte de divulgação do espetáculo

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Divulgação: Temporada O Pequeno Príncipe, da Trupe do Linda

Teatro essencial, bem visível aos olhos
Alunos de teatro do Linda Mascarenhas entram em temporada com O Pequeno Príncipe

Diogo Braz

   Há cerca de seis anos, a oficina de Teatro do Espaço Cultural Linda Mascarenhas (Instituto Zumbi dos Palmares - IZP) tem construído pontes ao invés de muros. Com aulas gratuitas de teatro voltadas para alunos da Rede Pública de Ensino de Alagoas, o projeto idealizado pelo ator e diretor Carlos Alberto Barros formou um grupo dedicado de jovens talentos e apresenta agora mais uma de suas construções artísticas na temporada da peça “O Pequeno Príncipe”, em cartaz aos sábados e domingos de julho, no próprio Espaço Linda.
Foto de Diogo Braz

   Quando iniciou o projeto, Carlos Alberto – que também dá vida à companhia teatral Ozinformais – pensou em utilizar a arte como ferramenta pedagógica, que pudesse chamar a atenção de seus alunos para uma melhor convivência, uma melhor compreensão de si mesmos e de seu papel na sociedade. Descobriu o talento de alguns jovens para a dramaturgia, pessoas com sensibilidade artística e que souberam aproveitar o teatro como uma ferramenta de expressão. “A apresentação é apenas um detalhe. O objetivo é esse encontro deles: isso é mais importante que o resultado final”, revela o diretor.

Foto de divulgação

   Os estudantes participam das atividades, revezando-se entre as funções de ator, produção, luz, som, numa verdadeira imersão no fantástico mundo do teatro, descobrindo afinidades e até mesmo a possibilidade de atuação profissional na área. A peça “A primeira vez a gente nunca esquece” foi o primeiro resultado de todo esse processo, levado ao público com sucesso, inclusive com apresentações no complexo do Teatro Deodoro. Naquela oportunidade, a Trupe do Linda – nome com o qual o grupo se batizou – trabalhou de forma colaborativa no texto e montagem da peça, trabalhando questões e situações trazidas pelos próprios alunos durante as aulas da oficina.

Foto de Diogo Braz

   Agora, o desafio é imprimir a personalidade dessa trupe em um texto clássico do cultuado escritor francês Antointe de Saint- Exupéry. A adaptação e direção prometem dar um tom mais adolescente ao texto, mas sem descuidar de uma linguagem agradável para adultos e crianças. “A intenção é levar a plateia para um momento poético e singelo numa pegada mais jovem, que é o que os atores são”, adianta Carlos Alberto. Criatividade não falta para contar o encontro de um menino – que vivia sozinho em um planeta distante e pequeno como uma casa – com um aviador perdido no deserto. A história desses personagens que compartilham sentimentos e sonhos que encantam e tocam o coração parece familiar a esse grupo de alunos, ainda pequenos na idade e no tempo de palco, mas já imensos na vontade de encenar histórias e trocar experiências com o público: o essencial ao teatro. Uma peça que tem tudo para cativar todos.

Serviço
Temporada Teatral da peça “O Pequeno Príncipe”, da Trupe do Linda, formada por alunos da oficina de teatro do Espaço Cultural Linda Mascarenhas, do IZP.
Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas
Sessões pré-estreia para familiares e convidados: 08/07 e 09/07 às 17 horas
Sessões: Sábados e domingos de julho, às 17 horas (15/07, 16/07, 22/07, 23/07, 29/07 e 30/07)
Ingressos no valor de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), à venda no Espaço Cultural Linda Mascarenhas antes das sessões.

Informações: 82 98851-2664 | 82 99644-0429 | 82 99652-6104