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terça-feira, 16 de julho de 2013

Entrevista: Thiago Sampaio (espetáculo Mal)

O mal que vem para o bem do teatro
Thiago Sampaio, um dos diretores de Mal, fala sobre o espetáculo e sobre o teatro

Diogo Braz

Em cena desde 2002, a Cia do Chapéu vem se destacando a cada montagem como um grupo inventivo e versátil, agraciados com prêmios nacionais e participações em diversos projetos. Fruto de uma dessas premiações (Prêmio Myriam Muniz de Teatro, da Funarte), Mal, o mais novo espetáculo da companhia, estreou temporada este mês no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, às sextas e sábados de julho, e vem arrancando aplausos e reflexões de um público que se acostumou a ver esses jovens artistas a percorrerem caminhos inusitados para chegarem a excelentes resultados. Em entrevista a este Blog, o ator Thiago Sampaio, um dos diretores do espetáculo (junto com Gustavo Félix), fala sobre o processo de criação do espetáculo e sobre teatro. Confiram a conversa e não deixem de assistir o trabalho desses talentosos "chapeleiros" em cena. 

Como surgiu a vontade de trabalhar um texto sobre solidão, morte, pensamentos intrusivos e transtornos de comportamento?
Como uma bola de neve, sem sabermos ao certo que tocaríamos nessas questões. A proposta inicial foi a de falarmos sobre o mal, assim bem genérico, bem amplo. Logo em seguida, diante da necessidade de localizar, de demarcar esse “mal”, chegamos à depressão, uma doença que nos assombra há muito tempo, embora as descobertas sobre ela sejam bem recentes e que até 2030 será a doença mais comum do mundo, segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde. Foi a partir do universo da depressão (algo ainda bem amplo) que nos vimos tocando em todas essas outras questões; o assunto principal se ramificou e ganhou outros contornos, tornando-se inclusive secundário no processo.

O ator e diretor Thiago Sampaio - Foto de acervo do artista

O processo de criação da peça se iniciou em 2010 como uma proposta para três atores e hoje chega ao público como um solo do ator Rick Galdino. Como foi esse processo e como vocês chegaram ao formato da peça?
É difícil dizer com precisão quando esse processo se desdobrou em três. Em algum momento percebemos que, mesmo contando com três atores num único trabalho, a criação individual de cada um possuía um alto nível de autonomia em relação ao todo e aí resolvemos correr o risco de desmembrar o trabalho em três, onde cada ator passaria a desenvolver uma pesquisa independente, porém ainda ligada ao mesmo eixo temático. Com Rick Galdino investimos numa configuração teatral, com Joelle Malta nos vimos diante de um trabalho transitando entre uma instalação coreográfica e uma performance, e quanto ao Donda Albuquerque enveredamos para um vídeo arte.
No caso do “Mal”, que é a peça em questão, trabalhamos basicamente com exercícios de improvisação e com a construção de uma dramaturgia inspirada em histórias particulares nossas. À medida que levantávamos certas memórias e situações vividas na maioria das vezes por nós três (eu, Gustavo Félix e Rick Galdino), tratávamos de complementá-las com informações ficcionais, ora misturando elementos de histórias diferentes, ora distorcendo-as seja por alteração nos texto ou nas ações.
Como se deu a escolha estética de encenar Mal numa estrutura cenográfica que independe de palco (no Linda Mascarenhas, por exemplo, a peça está sendo apresentada no Hall)?
Quando iniciamos o processo, a Cia alugava uma casa bem ampla no centro da cidade e a nossa pretensão era a de nos apresentar lá. Ou seja, a ideia desde o princípio era a de levantar um trabalho para residências. Nos mudamos para uma outra casa, um pouco menor e ainda assim continuamos com essa ideia. Foi nessa segunda casa, já em 2012, que o espetáculo chegou na configuração apresentada hoje, no sentido da distribuição do público ser lateral e não frontal. Quando fechamos a estreia no Linda Mascarenhas já sabíamos que não seria no teatro e sim no Hall, que apesar de amplo, possui limitações acústicas (carpete, altura, entrada do som externo...). Isso nos obrigou a levantar a estrutura que cerca a cena, para minimizar o confronto com a qualidade acústica do espaço e também para garantir a proximidade com o público que sempre nos interessou.

Rick Galdino em cena, sob o olhar atento do diretor - Foto de Diogo Braz

Pode-se perceber que vocês trabalharam um ritmo para a montagem que sugere um mergulho do espectador nesse universo solitário e doentio do personagem. Qual a intenção principal de Mal, é contar uma história ou proporcionar uma experiência? Como vocês avaliam, em Mal, a capacidade do teatro de despertar sensações no público e fazer do espectador agente participativo da construção dos sentidos do espetáculo?
Eu acredito que o Mal corresponde às duas coisas simultaneamente (conta uma história e proporciona uma experiência), sem privilegiar nenhuma delas. Quem assiste ao espetáculo tanto acompanha a trajetória de vida de um personagem quanto está vivendo uma experiência diferente da sua vida ordinária. É difícil dizer das sensações do público, pois isso é de foro íntimo, e não é possível ter certeza absoluta de que todos compreenderam o trabalho de uma mesma forma; mas eu acredito que a simples presença da plateia, bem como de todos os elementos ali dispostos, alteram o estado de ânimo do ator que por sua vez também afeta a percepção de quem assiste. Nessa relação não há linearidade (eu assisto e só depois eu sinto), nossa percepção é arbitrária e assim pode acontecer de alguém assistir à peça e não reparar algo que uma outra pessoa que assistiu ao seu lado no mesmo dia reparou. E isso certamente afeta a construção do(s) sentido(s) do espetáculo para quem o assiste.

Mergulho no universo de Mal - Foto de Diogo Braz

Vocês estão na ativa há mais de uma década e já tiveram diversas experiências de fazer teatro. Qual a importância prática deste espetáculo ter sido selecionado no Prêmio Myriam Muniz?A cia sempre levantou seus trabalhos de forma autônoma, tirando do próprio bolso e rateando os lucros (quando havia) entre os participantes. Levantar espetáculos dessa forma, por mais arriscado e exaustivo que seja, nos ajudou a fortalecer nossos vínculos pessoais e sentimento de cooperação, além de desenvolver certas habilidades importantes para o ofício (confecção de cenário, figurino, sonoplastia e iluminação). Na ausência de recursos nos aventuramos e dividimos as tarefas por afinidade, nos revesando na produção, na cenografia, na direção, atuação e assim por diante. Quando ganhamos um prêmio dessa natureza, como aconteceu com o espetáculo “Graças” em 2010 (Prêmio Alagoas em Cena, da Secult e Caixa Econômica) e agora com o “Mal” (Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012) não sentimos que o trabalho se tornou mais fácil ou mais leve, porém o realizamos com mais tranquilidade, porque sabemos que nossas ideias tem uma garantia maior de ganhar corpo. O espetáculo estrearia com ou sem prêmio, pois já vínhamos trabalhando nele há um tempo e já estava mais do que na hora dele avançar de estágio, saindo da sala de ensaio para o confronto com o público. O prêmio da Funarte veio justamente nesse momento, favorecendo essa mudança de status de maneira mais complexa, porque nos preocupamos não somente com o espetáculo em si, mas com a construção de espaços de reflexão sobre o fazer teatral, trazendo profissionais de outras localidades para ministrarem oficinas gratuitas, além de realizarmos ensaios abertos durante o processo de montagem, expondo nossas ideias para debate.

Rick Galdino interage com a cenografia de Isaac Vale - Foto de Diogo Braz

Para vocês, qual o principal mal do teatro alagoano?Seria ingênuo atribuir a um único fator a responsabilidade sobre um problema do teatro alagoano. Nós enfrentamos adversidades múltiplas, algumas se repetem e outras se revesam conforme o tipo de trabalho que se faz. A Cia do Chapéu tem sérias dificuldades de captar recursos, por exemplo, pois nossa habilidade com produção ainda é pouco desenvolvida, mas isso não é uma característica pertencente a todos os grupos e artistas locais. No entanto, todos nós sofremos com o limitado número de casas de espetáculos que Alagoas possui. E apesar de todas as dificuldades, o estado possui uma série de competentes artistas e sérios estudiosos, de pessoas que estão pensando e fazendo teatro e dança, além das outras linguagens artísticas. Acredito que há sempre o que se melhorar, se na qualidade técnica a responsabilidade é do artista, que deve estudar, se exercitar, assistir e consumir arte; se no contexto, a responsabilidade cabe aos dirigentes dos setores competentes, públicos e privados, oferecendo espaço, investimento financeiro, oportunidades de troca e intercâmbio com outros profissionais entre outras ações dessa natureza. É preciso manter viva toda e qualquer iniciativa que estimule a criação artística, de qualquer natureza, pois quando se interrompe um processo, como a distribuição de um prêmio ou a disponibilização de um espaço para ensaios e apresentação, vê-se crescer o número já alto de restrições com que se faz arte por aqui.

Rick Galdino e Thiago Sampaio em ensaio aberto ao público - Foto de Diogo Braz

Quais são os planos para a montagem depois desta temporada?

Pretendemos realizar mais algumas apresentações até o fim desse segundo semestre, ainda com data e local indefinidos. Como, após a temporada, o foco da Cia estará voltado para o segundo trabalho do mesmo processo que gerou o “Mal”, no caso “Tarja Preta”, com a atriz Joelle Malta sob direção de Donda Albuquerque; deixaremos uma temporada do Mal numa proporção maior para 2014. 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Divulgação: Rock no Teatro

Rock no Espaço Linda
Projeto "Rock no Teatro" de cultura alternativa tem sua primeira edição.

Ingryd Brito

O Espaço Cultural Linda Mascarenhas, integrante do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP),será palco, no dia 02 de agosto, do projeto “Rock no Teatro”, organizado pelo Coletivo Rock Fest. A ação é mais um evento de cultura alternativa e vai acontecer a partir das 16h, com apresentação para os alunos e professores do CEPA, e 18:30h com apresentação para o público em geral. 


A iniciativa não tem fins lucrativos e pretende ser beneficente, pedindo ao público que leve 1 kg de alimento não perecível para ser doado ao Lar Francisco de Assis.
O objetivo do projeto é divulgar e abrir as portas para as novas bandas locais que ainda não tem espaço no cenário local, promovendo a música independente alagoana e a solidariedade.
Além das bandas Sonído, Alucinógenos e Dof Láfá, que se apresentarão no dia, terá também a venda de camisetas, dvd’s, livros e vinis.


Ao falar sobre o projeto, Alejandro Arturo, membro do Coletivo Rock Fest, destacou a ideia da apresentação para os alunos do CEPA, “Achamos legal demais, será a primeira vez que tocaremos para um grupo escolar, será muito interessante transmitir a energia do rock para essa garotada”.


Serviço
Rock no teatro, com as bandas Dof LáFá, Sonído e Alucinógenos
Dia 02 de agosto, às 18:30h
Espaço Cultural Linda Mascarenhas
Entrada: 1kg de alimento não perecível 

domingo, 14 de julho de 2013

Divulgação: MC+20

MC+20 lança disco de estreia no Espaço Cultural Linda Mascarenhas
Evento acontecerá na noite de 25/07 e conta com o apoio do Instituto Zumbi dos Palmares e Fundação Municipal de Ação Cultural.

Release enviado por Marcelo Cabral

MC+20
Por Fernando Coelho

Punk rock. Peso, política e protesto. Uma vertente musical e os ingredientes de sua linguagem. Ideologia punk filtrada pela consistência musical rock. Se for diferente, não faz sentido. Não é punk rock.
Em tempos de turbulência social, a provocação estético-musical do trio MC+20 sintoniza o grito manifesto a ecoar pelo mundo – seja em Maceió, São Paulo ou Berlin. Em cinco músicas, dez minutos, Melinna Guedes (guitarra), Felipe Gomes (bateria) e Marcelo Cabral (baixo e voz) mostram que o punk rock continua a fazer sentido.

MC+20 ao vivo - Foto de Katty Winne

Se a relação com o gênero é autêntica – na faixa dos 20 anos, Melinna e Felipe injetam o frescor juvenil que o tranco musical exige –, a intimidade é genuína: egresso da celebrada cena musical alagoana de meados dos anos 1990, Marcelo Cabral cravou o nome no cenário com o lendário Mental (festejado representante do punk rock local) antes de ingressar na elogiada carreira solo e depois ao lado do Coisa Linda Sound System.
No disco, o bicho pega. A Lua é pancada das antigas. Releitura recauchutada de um petardo da época do Mental. “Os pedaços da vida / Abertos como ferida / Expostos a quem tem coragem de ver”, vocifera Cabral.
Sobrinho de Carlos Bala e Beto Batera, dois dos maiores ícones alagoanos do ritmo, Felipe Gomes respeitou a simplicidade e esbanjou firmeza na levada surdo e caixa à lá Ramones na introdução de Punk Rock Dog: uma porrada cantada em inglês sobre vivências em Berlin.
Única composição assinada pelo trio, a instrumental Pedrada amplia as cores da paleta musical do MC+20. Uma pincelada de rock pesado aqui, uns riscos de reggae acolá, com Melinna Guedes a florear o ambiente sonoro em jogadas espertas de reverb e delay.
O melhor ficou para o final com a dobradinha Ação Alien Promessa. A primeira tem riffão marcante, groove arrebatador e letra para cantar diante do espelho: “Se não é você / Quem é que com o voto / Empossa os governos que estão no poder?”.
Já Promessa encerra com o arranjo mais elaborado e um trecho final com baixão hipnótico, guitarras rasgadas e andamento marcial a formar uma massa sonora com elementos extraídos do melhor do indie rock 90s – de Living in the Shit a Sonic Youth. Baixe duas vezes, pra garantir.

Lançamento
O show de lançamento acontecerá na noite de 25 de julho, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, às 20:00h, aberto ao público, em uma parceria Instituto Zumbi dos Palmares e Fundação Municipal de Ação Cultural - FMAC. O disco está disponível para baixar gratuitamente nos endereços marcelocabral.tnb.art.br e mcmais20.com
Simultaneamente ao lançamento do disco, a banda lança quatro videoclipes inéditos (Ação Alien, Punk Rock Dog, Pedrada e A Lua), material escrito, dirigido e editado por Marcelo Cabral. Para assistir acesse o canal de vídeos MC+20 no youtube.com/marcelocabral20
Felipe, Marcelo e Melinna - Foto de Alvinho Cabral

O projeto
O projeto Marcelo Cabral+20, ou MC+20, surgiu em junho de 2012 com o objetivo de comemorar os vinte anos de carreira musical do compositor alagoano Marcelo Cabral. A banda MC+20 apresentou, em Maceió, Arapiraca, e São Miguel dos Campos, show comemorativo que revisa a carreira de três discos nos dez anos do projeto Coisa Linda, um disco e três demos com o Mental, seu grupo nos anos 90, além de material inédito produzido pela banda MC+20. Em Maceió, a banda fez um grande show no Posto 7, Praia de Jatiúca, para um público animado de mais de 3.000 pessoas, durante o Festival Rock Cordel.  Após os shows, o trio entrou em estúdio para produzir o disco.

SERVIÇO:
Show de lançamento do disco MC+20.
Local: Espaço Cultural Linda Mascarenhas – Instituto Zumbi dos Palmares. Av. Fernandes Lima (anexo ao CEPA).
Data: 25/07/13 às 20:00h
ABERTO AO PÚBLICO.
APOIO CULTURAl: Fundação Municipal de Ação Cultural – FMAC – Prefeitura de Maceió e Instituto Zumbi dos Palmares – IZP – Governo do Estado de Alagoas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Posse do Comitê Municipal do Juventude Viva

Marcelo Palmeira dá posse ao Comitê Municipal do Juventude Viva

Secom Maceió 

O vice-prefeito Marcelo Palmeira empossou, na manhã desta quinta-feira (11), os membros do Comitê Municipal do Juventude Viva. A solenidade aconteceu no Teatro Linda Mascarenhas, no bairro do Farol, e contou com a presença de secretários municipais, representantes da sociedade civil, movimentos negros e jovem.

Público compareceu à posse do Comitê - Foto de Diogo Braz
Com a posse do Comitê, serão executadas ações em Maceió para reduzir a violência entre jovens negros. Marcelo Palmeira ressaltou a importância da integração das secretarias municipais para executar políticas públicas para a juventude.
“Temos que desenvolver ações nas áreas de Saúde, Educação, Trabalho, Segurança e Assistência Social para que possamos criar oportunidades para a nossa juventude negra. Com o Comitê vamos ter um grupo para colocar em práticas essas atividades”, afirmou o vice-prefeito.

Vice-prefeito deu posse aos membros do Comitê - Foto de Diogo Braz

Adriana Toledo, secretária executiva do Gabinete do prefeito, e presidente do Comitê, disse que será traçado um planejamento de execução de ações. As primeiras comunidades a serem atendidas pelo Plano serão Benedito Bentes, Clima Bom, Jacintinho e Vergel do Lago, identificados como territórios com alto índice de violência contra a juventude negra.

Juventude viva - Foto de Diogo Braz

“A partir desse diagnóstico vamos traçar o plano de ações. O Comitê envolve as esferas municipal, estadual e federal, e com essa união teremos bons resultados. Hoje, a posse do Comitê é o selo de compromisso com o jovem negro em Maceió”, afirmou Adriana.

Apresentação cultural de Afoxé - Foto de Diogo Braz
Apresentação do Hino Nacional no berimbau - Foto de Diogo Braz
Apresentação cultural de Hip-hop - Foto de Diogo Braz

Os secretários Marcelo Bentes, Ana Dayse Dórea, Pedro Vilela, João Marcelo Lyra, Solange Jurema, Roberto Fernandes, Edmilson Cavalcante, Juliana Vergetti e o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Vinícius Palmeira, fazem parte do Comitê. Representantes dos Movimentos negro e de jovens também integram o grupo. Grupos afro se apresentaram durante a solenidade de posse.

Participação dos jovens

Com a participação de jovens, as ações do Comitê serão executadas a partir das reais necessidades dos negros em Maceió. Juliana Vergetti disse que o fato de a juventude fazer parte do grupo é de fundamental importância para o sucesso das atividades a serem executadas.

Representantes do Comitê - Foto de Diogo Braz

“O Plano Juventude Viva é muito importante porque conta com a sociedade civil organizando atuando e dizendo o que precisa, apontando as falhas e sugerindo ações”, frisou a secretária municipal de Assistência Social.
Vinícius Palmeira, Edmilson Cavalcante e Ana Dayse Dórea também destacaram a integração entre as secretarias municipais para o sucesso do Juventude Viva em Maceió.
O Plano
O Plano Juventude Viva foi lançado pelo Governo Federal em Alagoas para enfrentar a violência contra os jovens, com a atenção especial à juventude negra, principal vítima de crimes de homicídio no país. O objetivo da iniciativa é desenvolver ações nas áreas da Saúde, Educação, Cultura, Trabalho, acesso à Justiça, Esporte e Lazer.
O Juventude Viva engloba um pacote de políticas públicas aplicadas em Maceió, Arapiraca, União dos Palmares e Marechal Deodoro.

Membros do Comitê - Foto de Diogo Braz

Conheça todos os membros do Comitê Juventude Viva:
I - SECRETARIA EXECUTIVA DO GABINETE DO PREFEITO
TITULAR E PRESIDENTE DO COMITÊ – ADRIANA TOLEDO
SUPLENTE – EDENILSA MARIA CHAGAS DE LIMA
II - SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO
TITULAR- MARCELLO DE OLIVEIRA BENTES
SUPLENTE- LUIZ ANTONIO G. REZENDE
III - SECRETARIA MUNICIPAL  DA EDUCAÇÃO
TITULAR- ANA DAYSE DOREA
SUPLENTE- EDILEUZA MARIA MACIEL DOS SANTOS BRANDÃO   
IV - SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER
TITULAR- PEDRO TORRES BRANDÃO VILELA
SUPLENTE- FÁTIMA MARIA MENDES PINTO
V - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
TITULAR- JOÃO MARCELO DE ALMEIDA GUSMÃO LYRA
SUPLENTE- ROSIVÂNIA SILVIA DO NASCIMENTO
VI - SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO, ABASTECIMENTO E ECONOMIA SOLIDÁRIA
TITULAR- SOLANGE BENTES JUREMA
SUPLENTE- VANESSA TENÓRIO BELTRÃO BARBIRATO
VII - SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E URBANIZAÇÃO
TITULAR - ROBERTO BARBOSA FERNANDES
SUPLENTE - ANANCY PACHECO SIMÕES
VIII - SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA COMUNITÁRIA E CIDADANIA
TITULAR- JOSÉ EDMILSON CAVALCANTE
SUPLENTE- RUBEM FABIANO IZIDRO GAMA SILVA            
IX - SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
TITULAR- JULIANA VERGETTI
SUPLENTE- SARAH JAMBO LESSA DE MEDEIROS                              
X - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE AÇÃO CULTURAL
TITULAR- VINICIUS CAVALCANTE PALMEIRA
SUPLENTE- FILOMENA FELIX COSTA                                
XI - REPRESENTANTE DO MOVIMENTO SOCIAL JUVENTUDE
TITULAR - ALYNE CRISTINA DE LIMA SOUZA – DO MOVIMENTO DE CULTURA
SUPLENTE - JEANE IARA RODRIGUES DA SILVA DA ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CUTURAL AFRO BRAILEIRA OFÁ OMIM
XII- REPRESENTANTE DAS INSTITUIÇÕES DO MOVIMENTO SOCIAL NEGRO
TITULAR – VALQUIRIA CANDIDO DA CASA DE MATRIZ AFRICANA: ILÊ AXÉ É OYÁ FURAN
SUPLENTE - ANA CARLA MORAES DA SILVA DA ONG - ERÊ 



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Divulgação: Circuito de Moda Alagoas

No mapa da moda

Diogo Braz

Um coletivo de jovens agentes da moda tenta agitar o universo do setor em Alagoas com a proposta de estabelecer um circuito de moda, ainda incipiente por estas terras, apesar da criatividade e qualidade da produção alagoana no segmento. Depois de uma primeira reunião, ocorrida em 13 de junho, no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, o combo de realizadores chega novamente ao Espaço Linda na noite de hoje para debater e construir uma nova realidade para a moda Alagoas. A reunião é aberta e acontecerá às 19 horas na sala de teatro do Linda Mascarenhas. 



Um mapeamento estadual de agentes da moda tem sido realizado pelo Coletivo Combo Cultural no intuito de organizar e mobilizar as pessoas que trabalham nesse setor para a realização de parcerias, projetos, eventos de moda e principalmente debates para qualificar o discurso e a produção da moda, num modelo participativo e colaborativo. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Nas ondas da Leitura

Navegando nas ondas da leitura
Projeto da SEE-AL é lançado no Linda Mascarenhas

Diogo Braz, com informações de Kassia Nobre e fotos de Valdir Rocha


O Espaço Cultural Linda Mascarenhas, aparelho cultural do Instituto Zumbi dos Palmares, foi palco do lançamento do Projeto “Nas ondas da Leitura”, da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas (SEE-AL). O evento ocorreu na manhã do dia 26 de junho, com uma programação que contou com palestras, recital de poesia e apresentação do coral Tom Jovem, da Escola Estadual Moreira e Silva. 

Lançamento do Projeto nas ondas da leitura - Foto de Valdir Rocha (gentilmente cedida pela SEE-AL)

O projeto tem o objetivo de elevar o Índice do Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), por meio do estímulo à produção textual e a valorização da cultura regional entre os estudantes dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Os melhores textos produzidos pelos alunos participantes do projeto farão parte de um livro que deve ser lançado na  VI Bienal Internacional do Livro, que será realizada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), de 25 de outubro a 3 de novembro deste ano.

Recital de poesia - Foto de Valdir Rocha (gentilmente cedida pela SEE-AL)

A solenidade de abertura teve a presença de técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) da capital e do interior do Estado, que puderam conhecer as diretrizes do projeto durante as palestras. Com a declamação de poesias, pode-se chamar atenção à importância da leitura. Um dos pontos altos da programação foi  a apresentação do coral Tom Jovem, que arrancou aplausos dos presentes. 

Coral Tom Jovem - Foto de Valdir Rocha (gentilmente cedida pela SEE-AL)